Caminhos da Ilusão

               A encenação Caminhos da Independência que esse ano foi realizada as margens do Rio Casqueiro no bairro da Ponte Nova teve pouco comparecimento nos dois primeiros dias, mesmo contando com a participação de vários atores globais , mas no último dia o público lotou as arquibancadas e camarotes e nem o mau tempo fez o povo desanimar. Apesar do sucesso de público, o custo de R$ 530 mil e o esforço dos realizadores de tentar inserir Cubatão no episódio que culminou com a proclamação da independência, o histórico é ridículo em demasia, mesmo tendo sido fundamentado no fato da cidade ter sido um local de passagem entre o planalto e o litoral. A participação dos atores locais é ofuscada pela presença dos globais, por mais que atores do cacife de Lourimar Vieira, Natanael de Alencar e Fabiano di Melo (o que mais se destacou entre os locais) tenham feito um bom papel.
               Outra tentativa de unir o passado com o presente através dos figurinos dos contra-regras que estavam caracterizados de operários das indústrias, não pegou bem, e mesmo que a iniciativa tenha sido válida. A tentativa de querer imitar a encenação vicentina, que é fundamentada na história verídica comparada a encenação cubatense que tinha a proposta de inserir o povoado da época num fato importante da nossa história carece de mais ingredientes, mas que esses sejam engrandecedores da história e da imagem de Cubatão. A impressão que foi passada é que grande parte do público presente compareceu para ver os atores globais, pois os aplausos espontâneos só aconteciam quando os mesmos entravam em cena.

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