Quando a violência vai à escola

               O massacre de Realengo nos leva a refletir sobre a subida dos índices de violência no país, que demonstra que ela está mais perto do que se imagina. As várias mortes que tem ocorrido na nossa região, só reforçam essa observação e com ela vem o medo da população de andar nas ruas em horários de pouco movimento. Apesar de que a violência tá tão escancarada que já não existe horário para ela ocorrer, pois antes o período noturno era tido como propício para a ação da criminalidade, e hoje nos deparamos com cadáveres em plena luz do dia.
                A motivação dos assassinatos de Realengo comparada aos assassinatos que ocorreram na região é distinta, mas ambas causam um mal imensurável à sociedade. A ironia da tragédia de Realengo é que há anos ouvimos dizer que a educação é o caminho para frear a violência, que abrindo uma escola você fecha uma prisão – a tragédia aconteceu nas dependências de uma escola causada por um ex-aluno vítima de bullying, o termo da moda. Continuo acreditando que as escolas são espaços ideais de socialização, mas que é necessário repensá-las dando uma atenção diferenciada aos alunos que não possuam uma boa base familiar, que é a verdadeira escola do nosso cotidiano.




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